quinta-feira, 26 de agosto de 2010

What if...



Muito bem, você acordou, você olhou em volta, você estava com preguiça mas saiu da cama, você escovou os dentes? Penteou os cabelos? Tomou banho? Tomou café? Foi fazer algo útil do seu dia? Continuou na cama até tarde?

E se não tiver feito nada disso?

E se por alguma razão você tenha tido uma boa noite, dormido fora, num sofá, numa pracinha, em qualquer canto?

Ouviu uma boa música? Viu um bom filme? Estava em boa compania? Sozinho? Bebeu? Fumou? Usou alguma droga que tenha te feito sentir mais feliz? Ou simplesmente num fez porra nenhuma?

Tava doente? Letárgico? Autistando? Ou simplesmente vadiando?

E se eu te perguntar o que a porra da quarta feira significou na sua vida tu sabe responder?

Mais um dia inútil onde a maioria das pessoa snão fez nada nem mesmo pra crescer individualmente fazendo um favor a si mesmo e fazendo ALGO.

Eu trabalhei, isso NÃO é útil, podia ter passado com alguém interessante fazendo algo que eu realmente gostaria de fazer... Mas que se foda, amanhã é sexta mesmo.

Parece que eu passei meu dia segurando uma placa dizendo: "Esta placa é pesada e meus braços estão ficando cansados".

Se você não entendeu o sentido disso você é burro.

E se você entendeu sabe como se sentir burro é.

Hoje estou me sentindo emburrecido pela vida, eu queria me sentir melhor, mas preciso de uma Pilsen para me sentir menos Azêmola.

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Weird Al Yancovic - The Beer Song


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Inspiring, isn't?

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Fuck Yea!



Tô precisando de bom humor... Como faz?

O quão deprimente pode ser um mês? Eu fico me fazendo essa pergunta sem sucesso, porque cada vez que eu acho que não pode ficar pior, que deu, puta que pariu, ROCK BOTTOM! Alguém me aparece com alguma novidade incrível que pode mudar o mundo.

Como se não bastasse a lei que tira os royalties do meu estado, (Sem direito a cobrarmos ICMS na fonta, justição pra quê?), como se não bastasse nosso digníssimo governador alegar um patrimôniod e 34 milhões de dólares... EM ESPÉCIE! (Notem que o pai dele era jornalista e ele vagabundo). Como se não bastasse Crepúsculo! (Sim eu disse, num gostou me pega na porrada).

O Tiririca está concorrendo a deputado estadual.

Eu acordei 3h da manhã pra pegar 6 horas de estrada pra trabalhar, eu estou fazendo um serviço degradante chato e cansativo a horas sem poder dormir, doente, com a garganta inflamada, dor de cabeça, tendo que ler o jornal. Minha fonte primária de piadas e ver Tiririca, dizendo que: "Você sabe o que um deputado estadual faz? Não? Nem eu!" ou "Vote em mim que eu quero muito essa vaga pra me ajudar e a minha família" PORRA!

A pior parte é que isso as pessoas vão eleger.

Nós estamos olhando para mais 4 anos de Eduardo Paes, estamos olhando para Dilmão continuando o governo de efetivo nada de nosso digníssimo presidente onde o Brasil cresce pra caralho e a gente continua duro (Não eu, eu tenho dinheiro, mas a maioria tá fudida). Esse povo sem educação votando ou elegendo Serra (Que vai voltar a privatizar todo patrimônio nacional).

E Tiririca na Câmara dos Deputados. Junto da mulher melão.

FILHA DA PUTA ACORDA PRA VIDA SEU MARGINAL!

Vai tomar no cu, c num têm vergonha de pagar o quanto paga de imposto e nem saber o que você paga pro quê? De pagar um zilhão de reais em IPVA, ainda ter máfia de multas e andar de carro num rua esburacada que se você estiver SUANDO ela ENCHE, de pagar um porrão de dinheiro pra saúde, de pagar o caralho do CPMF quando você paga PLANO DE SAÙDE pra mesmo assim ser atendido numa clínica particular de merda, ficar numa fila escrota pra ouvir que o que tu têm é uma merda duma virose? Caralho vai tomar vergonha na cara parcero, larga de ser PARASITA e vai mover esta BUNDA!

- Arruma o cabelo, respira fundo, toma o remédio da pressão -

Caralho.

Eu não tenho boas notícias, tenho andado puto da vida com tudo, tô sem conseguir organizar meus pensamentos por muito mal humor, mas pense MUITO mal-humor e boa parte disso é culpa das outras pessoas.

Num vai adiantar nada, eu vou pesquisar, ler, votar e nenhum candidato que faria algo pelo meu estado vai ser eleito, o próximo hipócrita presidente ladrão vai continuar sem investir em saúde e educação, o povão vai continuar sendo massa de manobra e votando em qualquer animal tipo Cléber Bambam, que também vai se eleger...

A verdade é que não consigo imaginar nada pra me distrair, nem meus jogos de pc fieis escudeiros anti-stress estão consgeuindo afastar meu pensamento do stress no trabalho, na família e em relacionamentos. E quando penso em fazer algo relax como ler o jornal, aí fudeu de vez meu dia.
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Slipknot - Surfacing


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Juventude filha da puta da puta que o pariu...

Quando eu era mais novo eu já era inteligente.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Abandon all hope


Preguiçosamente os olhos se abriram essa manhã, abençoada seja toda aquela alma que dorme bem como eu, num gigantesco bocejo reparo que não quero sair da cama, apenas me enrrosco no lençol e viro para o outro lado, fechando os olhos pensando em qual amor da minha vida depositarei meus créditos hoje, cigarro está proibido devido a recente pneumonia da qual ainda recupero o organismo (Ahhh shit), desço as escadas para a cozinha pelo corrimão, coisa idiota de fazer, quase me arrebento no final (Nota¹: Porque pessoas felizes são burras?) abro a porta da cozinha me direciono a cafeteira estratégicamente posicionada perto de restos mortais do macarrão de ontem (Nota²: Eu como a comida fria, assim como meu café gelado e sem açucar... Não eu não tenho problemas) bebendo meu litrão matinal de café ouvindo notícias no rádio ainda sobre a morte do Lombardi (me pergunto porque não levaram o Silvio Santos junto)...

(Pausa para ligar a TV)

Eu já estava prestes a reclamar aqui que não tinha nada de interessante quando me deparo com ECW (Extreme Championship Wrestling) pra ver um carinha chamado vance Archer bater no Alex Reynolds, eu demorei muito pra digitar essa parte, eu não gosto muito de assistir TV nunca têm nada de interessante, mas eu tenho vícios como todos, um deles é WWE, eu cresci vendo o Undertaker lutando, enfim.

Hoje a tarde vou visitar a antiga empresa em que eu trabalhava, rever uns amigos, aproveitando isso, porque abandonem toda a esperança (título do post até agora sem nenhum significado) ouvi algumas implicações a respeito do meu eu, numa esperança que eu "cresça" bom, pra sugerir isso a pessoa têm que ganhar mais que eu, morar numa casa melhor e ser mais feliz, como não é o caso, eu não vou mudar, e pra quem não aceita isso... I got two words for ya... Suck it.

Mudando de assunto novamente, cara que música estúpida tá tocando aqui, parece música de Super Mario só que mais "feliz" depois de pouca pesquisa acabei de descobrir que o nome da música é J-Pop Drop, não faço idéia de quem toca isso mas é uma música emocionante para qualquer jogador de Tetris, Magical Drop...

Bom, agradecendo a cerveja que beberei hoje, as Solteiras novas companheiras no Brog, devidamente seguidas, a Coca-Cola, ao Mister Pizza, ao Richard, eterno vigilante (Piada interna detected).

Ah sim, semana que vêm na segunda feira recomeçam os contos, fábulas e outras histórias, escrevi algumas coisas que vão revirar o estômago dos leitores mais fracos, com classe...

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Tá ae a música besta



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Eu gostaria de anotar uma pequena coisa no rodapé, eu perguntei no começo do ano o que vocês tinham feito no ano passado para segurar as rédeas da sua própria vida e serem felizes esse ano, alguém tentou fazer isso? Pra alguém esse ano marcou o início de alguma coisa?

Assim, pode ser só eu, mas eu acho que mudanças são sempre boas, nem que sejam só para tornar a vida mais interessante.

Frase do dia: "Caso você erre um dia, lembre-se de levar mais munição"

Remember... Break the walls down so nothing can hold you back.
Hasta!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

It was about time




Manhã de quarta-feira, dia quente, passei a noite doente, chafurdando entre medicamentos para me manter melhor, para a dor de cabeça não levar de mim meu último resquício de sensatez, se é que ainda me resta algum.

Perambulo pela casa buscando algo interessante, uma colher com brigadeiro presa ao canto da boca no lugar do cigarro, não que vá durar para sempre, mas é melhor que nada, pratos sujos sobre a pia, restos da lasanha de ontem ainda sou bom cozinheiro pelo menos, 5 dias em casa sem o telefone tocar, sem notícias do mundo exterior, confinado aos meus próprios pensamentos enquanto mergulho num trabalho árduo para salvar minha própria alma... Do tédio.

Maldita estagnação, falta de resultados, falta de continuidades, falta do que fazer, que saco fico quando sozinho no escuro, o quão deturpada vejo minha própria mente em meus delírios psicopáticos nos quais todos acabam em rios de sangue, nenhum inocente fora ferido em minha imaginação mas tantos culpados de tanta coisa, fazem meses desde que resolvi mudar minha vida com minhas mãos a ferro e fogo, com sucesso, mas ao custo do meu tempo livre, da distância dos amigos, dos meus hobbies, porém nada bom ou ruim dura para sempre, sim senhoras e senhores, sim, eu, carismático como um vendedor de telemarketing e impactante como os aviões nas duas torres.

Neste malígno fim de ano tomei mais decisões, movi mais peças no meu tabuleiro, foz o que devia e o que não devia, teve gente que não gostou... BOO-HOO... Eu estive sumido, longe dos meus amigos, longe dos meus passatempos, longe de muita coisa e de gente importante pra mim, mas apenas para construir um maior e melhorado EU... Harder, better, faster, stronger... Agora nada nem ninguém pode me deter, me manter distante do que eu faço de melhor.

Ser o Sgt. Peixoto, pelotão anti-bandidagem, escritor casual dos atos aleatórios de violência...

Das duas uma, ou a casa cai de vez... Ou vamos passar novamente ótimos tempos juntos.

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Rev Theory - Voices



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Dessa vez estou sem nada para reclamar, nada para falar a respeito oui fazer críticas, estou egoístamente feliz comigo mesmo dentro da minha concha, mataria pela minha alegria sem nenhum peso na consciência, estou sem paciência para editar uma imagem de título como eu sempre fazia, então roubei uma pronta, porém muito legal, adorei a cara do Calvin com o Haroldo... Letra de música tá no clipe do Rev Theory sem traduções, quer entender vai atrás, essa música têm um certo significado para mim, não vou dividir assim tão fácil.

EDIT: Eu esqueci completamente da frase do dia - "I want it all, I want it all, I want it all... And I want it now!"

segunda-feira, 6 de abril de 2009

For the Fat Nerd Inside

Bom, chacoalhando a porra da poeira, vindo com minha ofensa mais categórica, aliás hoje a temática pode girar basicamente ao redor dela...

Foda-se...

Sim, o Foda-se, palavra tão bonita, jovial e eloquente que têm sido minha motivação de vida em todos estes anos seguindo minha jornada sangrenta por entre idiotas e estúpidos, salvo excessões já denotadas préviamente neste humilde (Humilde o caralho humildade é para os fracos, o espaço é foda) espaço virtual onde as vezes chamo de casa, parando de rodear a merda do asunto, voltando ao Foda-se... Gente, segundo a nova regra gramátical escreve-se Fodasse...

Que puta de caralho é isso? Sabe o quanto isso pode traumatizar uma criança (EU)? O foda-se é foda-se desde que me entendo por gente, talvez tenha sido minha primeira palavra!

"Fala papai, fala papai!!"
"Foda-se"

Com o cacete do hífem, será que nossos governantes infelizes não tinham nada melhor pra fazer do que mudar nossa escrita... Pior, mudar o Foda-se? Isso é uma crítica pesada a todos aqueles animais que não viram o quanto isso pode ser cataclísmico para nossa sociedade como a conhecemos...

Mas tudo bem, acho que entendo porquê as pessoas fazem coisas idiotas quando têm tanta coisa importante para ser feita primeiro...

O animal tava vendo Big Brother quando devia ler um livro, ficou influenciado pela mídia farofa onde a bunda da Priscila (Bela bunda mas nem tanto) é mais importante que nossa crise econômica e no dia do manifesto mundial nenhum idiota apagou a luz por uma hora...

É triste senhores e senhoras, é muito triste ver o rumo que nós tomamos conscientemente da nossa própria imbecilidade.


Aqui me despeço com uma música velha pra caralho...

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Journey - Don't Stop Believing



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Bom, eu ainda acredito em alguma coisa e quanto a vocês? Já reclamaram de algo hoje?

Au revoir,
FOR PONY!!
E... Para delírio da nação!! FODA-SE!!
Pois ainda tenho alguns meses para me adaptar a esta merda nova.
HASTA!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Happy Birthday Dear Journalist...


Eu não poderia deixar passar batido, poderia? Eis aqui uma homenagem, como este espaço nunca fez, uma simples expressão de carinho para alguém que eu gosto tanto, que inspira meus contos, que me faz compania, que me acompanha em pensamentos durante diversos momentos do meu dia.

Uma pessoa que eu conheci sem querer, num acidente disconexo enquanto fazia o que faço melhor em minha vida. ABSOLUTAMENTE NADA. Embora agora eu pobre plebeu atolado em circunstâncias atípicas (Efetivamente com trabalho pra fazer), então eu vou ao Google buscar uma imagem ridícula de feliz aniversário, fazemos uma mensagem bizarra nela e escrevemos algo completamente disconexo para coroar o fato de que ela já começou comemorando-o de ressaca.

Parabéns minha futura espora que eu adoro, que me faz rir das coisas mais bizarras que me acompanha em tempos tão medonhos onde tudo parece tomar uma forma esquisita por rumos os quais eu desconheço mas tenho gostado de caminhar, entre muitas outras amizades e companias que tive e tenho em meu caminho ela com certeza foi a que me conquistou por completo em menos tempo criando de minha parte um carinho muito grande.

Parabéns Tay por este dia, te desejo muitas e todas as felicidades, desejo que sua ressaca seja curta e seus porres sejam longos, que tenha sempre um copo cheio em sua mão e um sorriso no seu rosto, desejo saúde pra suportar a bebida e paciência para suportar a segunda, espero de coração que consiga alcançar seus objetivos e que encontre tudo aquilo que procura.

De presente para você eu te dou o Vale Homicídio que garante uma pessoa que você desejar morta de uma maneira horrenda.

E de coração e te dou o que mais quiser pedir de mim.

Beijo grande pra você mocinha.

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Frase do dia: "Back row to the left, a little to the side, slightly out of place, look beyond the lines, when you least expect there's someone special..."

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Trilha Sonora

Poets of The Fall - Someone Special



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Au revoir,
FOR PONY!!!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Poets of The Fall - Carnival of Rust



Gente, eu estou muito sem tempo, mil perdões, o quanto antes possível eu prometo fazer uma semana de crônica inteira em um dia, eu tenho a história pronta é só escrever. Desculpem, eu nem tenho feito minhas críticas destrutivas... Fiquem aí com a música e o clipe que inspirou o segundo capítulo da história.

Um abraço grande a todos e um beijo enorme pra Taynar que me atura quase sempre que estou online.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Objects may look closer...


Era meio dia ainda, eu estava num prédio estilhaçado pelos bombardeios, em meio a entulhos, lixo, corpos, corpos de meus compatriotas, de meus irmãos e irmãs, que dividiam comigo o dia a dia, fomos pegos de surpresa, não era estranho pelo escopo de minha arma eu ver corpos de crianças entre os tantos que no chão agora jaziam, mães abraçando seus bebês, corpos parcialmente queimados com o rosto retratando apenas o horror de seus últimos minutos, meu pelotão estava lotado no quartel naquele dia, belo dia de Sol como este, mas entre as núvens não havia a poeira como hoje, a luz do dia queimava nosso rosto como em um dia qualquer daqueles onde você iria a praia sem medo, não me entenda mal, não sou militar, meu pelotão não têm patentes e minha luta não é por uma causa nobre...

Eu sou um cidadão comum, como você individualista, numa batalha constante neste campo onde não existem mais heróis, onde pela nossa mira enxergamos as barbáries mais atrozes possíveis e mesmo assim não fazemos nada a não ser nos protegermos, ou fingirmos que a guerra não acontece, fechamos nossos olhos todos os dias nos estreitando a devaneios, sonhos e fantasias vãs renegando a real e única verdade, estamos todos sozinhos e gostamos disso, toda vez que invejamos algo, alguém, nós apenas o queremos para nós, cada vez que alguém assalta ou rouba é porque não teve a oportunidade de ter por outros meios, cada vez que alguém mata perde um pedaço da própria vida...

Somos individualistas, egoístas por isso ficamos sozinhos, nosso governo nos faz lutar, nos chama de vagabundos quando não o fazemos, não dão água, um pouco de comida e querem ver sorrisos em nossos rostos, e nós damos, abrimos as portas para que quem vêm de fora venha e desfrute de nosso lar, nossa casa, nossa terra, em todos os sentidos, tanto do que ela possui quanto do nosso povo, nosso suor desce por nosso rosto nesta constante batalha onde no fim das contas ficamos sozinhos, desamparados, é uma trincheira, com sangue, mentiras, covardia e ilusões, ilusões os quais nos apegamos tanto mas ao ver pela mira da minha arma elas parecem desaparecer...

Minha mira passa por corpos de pessoas que caminham sem notar que já morreram, por pessoas que estão vivas e não sabem por quê, por inimigos que nem mesmo notaram, é uma competição, para ver quem é o melhor, quem têm mais, quem faz mais, uma luta pela sobrevivência onde de bom grado abandonamos nossa honra por um pedaço maior de pão ou uma taça mais generosa de vinho... Imundo.

Você sabe dizer porque sangra? É por tua vontade que vai a uma fila de hospital público ser mal atendido as pressas pois eles precisam de números? É por tua vontade que nossos filhos vão a escola onde nada aprendem? Onde nossas crianças armadas entram em batalhas contra o estado por drogas? Foi este mundo perfeito que imaginou na sua cidade maravilhosa? Você imaginou ver todos os políticos corruptos mortos, mas jamais desejou que fossem efetivamente honestos, desejou ladrões mortos, mas nunca lhes desejou uma educação e emprego em primeiro lugar. Excessões a parte de gente ruim por natureza.

Pela mira da minha arma vejo milhões inescrupulosos que engordam suas fortunas enquanto centenas de bilhões gastam seu suor pela sua merreca que garante sua sobrevivência, tão pouco que não permite uma vida honrada ou uma moradia descente e em seus rostos vejo o cansaço desta rotina infernal, semblantes pesados de gente que não consegue mais sorrir ou que esquece da própria desgraça mergulhando na alheia em um noticiário, se deleitando por não estar naquela situação e rogando a Deus por ter tanta sorte... Sorte de quê? Levantei de minha cama apontando minha arma para tantos lugares, vi tanta coisa, tanta gente, me forcei a ver de verdade pela mira de minha arma e por ela eu vi o coração de tantos, assim como a mente de tantos.

Gente que nem se imaginava observada caminhando calmamente em seus currais ou apressados em suas pseudo vidas, gente que mesmo na lama afundada sobre seguidos bombardeios vindos de nosso próprio seio pátrio que não roga mais por nós, por um Deus que parece virar para o lado para ver televisão em alguns momentos de nossas vidas e abandona por completo deixando que nós vejamos as atrocidades que o homem faz com ele mesmo e como cava a própria sepultura pulando dentro e carregando tantos consigo mesmo... Quantas vezes cada um já imaginou como seria a outra vida, o outro lado, quantos já não imaginamos a morte como uma possibilidade em algum momento de nossa existência? Ou a corrupção e fraude? Quantos jão não pensamos em vender nossas almas para ter uma visão melhor?

Eu digo sinceramente que os poucos que não notaram estão felizes pois não sentem falta da brisa quente pela manhã de Sol, não se acostumaram com o bom e logo o mal não têm ponto de referência, felizes aqueles que na sua ignorância podem se esconder sob o teto de sua falta de saber, pois este não cai quando bombardeado, sábio aquele que é burro e pode optar por passar despercebido aos olhares de todos, vivendo em graça com o próprio pouco, rindo da própria miséria ao acordar cedo sem comida e dormir com o estômago colado as costas, mas não saber o que é chorar por isto.

Inveja.

Eu volto a olhar pela mira da minha arma buscando os rostos e corações daqueles com quem acirradamente disputo meu lugar no alto e impiedosamente disparo contra aqueles que querem minha posição, pois sou egoísta e não abro mão do meu high ground onde posso analizar as coisas e relatar no meu caderno onde não existem linhas ou páginas, onde assimilo tudo e guardo ou exponho minha posição a meu bel prazer, não desejava compania, mas agora encontrei e mesmo que saibam que estou aqui eu me deixo estar, protegendo aqueles os quais minha munição pode guardar.

Eu me mantenho oculto, vendo o mundo passar no centro de quatro linhas, eu derramo sem dó o sangue daqueles que fazem sofrer ou chorar aqueles os quais jurei proteger, embora algumas vezes eu mesmo os tenha ferido de maneira colérica os quais o diabo sentiria um arrepio na espinha ao pensar. Mas eu escolhi ser eu e não aceitar e jurei a mim mesmo que meu sangue cairia por terra, mas antes disso mil cairiam aos meus pés antes de eu ver alguém por qual meu coração se envolveu se ferir...

Estamos em uma guerra onde alguns escolheram seu lado, mas a maioria é neutra e são apanhados no meio da troca de tiros, mas nossos líderes ainda contam as baixas civís como tristes casualidades. Embora eles mesmo não usem munição mais leve para o combate. Combate a quem pensa, oprimindo quem pode ter razão para que soberanos num mundo de burros eles possam comer em suas vastas mesas nos seus palácios junto de seus chegados a carne e o sangue do cidadão de bem, o que lhes entrega o mesmo sem nem ao menos notar que o faz...

Eu não estou chateado, eu fico chateado quando meu time perde, quando eu acerto uma pedra com meu dedinho, quando queimo minha comida... Eu não sei descrever o que esta visão me traz o sentimento é novo... E eu só queria que minha mira fosse mais longe para que eu pudesse mostrar para quem comanda esta festa que nós queremos participar também...

Eu não sinto pena, não tenho arrependimentos, eu estou apaixonado e eu sou feliz.

Não por ter algo a mais que ninguém, nem porque o mundo se despedaça enquanto eu tenho meu porto seguro e minha salvaguarda, eu estou feliz porque eu não me engano e por pior a adversidade tudo fora visto de frente... Não fecharei meus olhos para o mundo que está aí, pois quando o fizer ou estarei morto ou permitirei que tomem meu lugar.

Assim como uma rocha eu fico, escondido entre escombros, fuligem e poeira, ai de ti que ousar pisar em minhas terras ou tomar meu coração, pois jamais entregarei NADA que conquistei sem uma boa luta, ai daquele que me achar derrotado pois não consigo enxergar mais longe do que minha mira permite, pois tenho olhos em todos os lugares.

Coitado daquele que desistiu da luta pela própria vida, pois sem a paixão pelo próprio viver, já se tornou uma casualidade aceitável nos padrões daqueles que se dizem reis.
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Sem palavrões e/ou baixarias desta vez, eu apenas queria escrever uma história minha antiga e o fiz da melhor maneira possível, pois nunca antes passei esta idéia para o papel, ela é sim um reflexo daquilo que vemos no jornal. Mas ainda é uma revolta, é o fato de que a menina de 15 anos morreu em São Paulo e foi sim uma fatalidade, mas eu não vi 40 mil pessoas no enterro de cada pessoa que morreu de fome no Norte, se cada um inclusive o atirador infeliz e mentiroso que pôs um fim a vida dela, mentiroso pois jurou se matar junto e eu estou aguardando que o faça, cuidasse da própria vida de uma maneira HONESTA, se cada um parasse de olhar para o próprio UMBIGO e lembrasse que embora sera decrépta ainda vivemos em uma sociedade, todos viveriam melhor. Não sou um exemplo de nada, mas eu faço o meu, você têm certeza de que faz tudo que pode? Eu não, mas por hora não dá pra ir mais longe... Sabe como é... A mira não vai longe, mas eu vou mais para um posto avançado depois se isto se fizer necessário.

Estou de luto pela menina sim, mas não só por ela, estou de luto por cada cidadão de bem que tentou apenas viver sua vida e encontrou seu destino nas mãos de alguma infeliz crueldade do destino e nós que ficamos temos obrigação de lembrar, não de um caso ou outro, mas de todos que nossa mente puder suportar, para que daqui a alguns anos eu não considere criminoso o fato de alguém ter um filho, pois ter uma criança para colocar neste mundo de MERDA que vivemos é um ato de maldade sem proporções antes mensuradas.

Um abraço a todos.

Menos pra Taynar, pra ela é um beijo.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Random Acts Of Violence Pt.3


Chegava na casa do médico, de novo, o motor parava, de novo, ficava eu pensando milhares de coisas ao mesmo tempo, será que aquela família não estava traumatizada o bastante, a luz da sala estava acesa, hoje a visita era mais cedo, eu caminhava ao lado dela com a serra apoiada no ombro, nenhum sinal de arrombamento até então, meu corpo pesava, os dias sem dormir cobravam seu preço em mim sem nenhuma piedade e hoje excepcionalmente eu não tinha nenhum aditivo no sangue para me manter alerta, eu parava ao lado da porta, longe do campo de visão de quem olhasse pelo olho mágico, ela parava a frente dele, definitivamente a visão dela era mais agradável, impressionante, em menos de um dia consertaram a porta, ela também o conhecia, o havia entrevistado, o único sobrevivente, a porta se abria, era ele, atendia calmo a jovem até colocar o pé na soleira da porta e me olhar, o homem ficava pálido em um segundo, eu não dava tempo dela perceber (Mais) mas ela era esperta já deveria ter imaginado.

- Oi doutor, como vai a família?

Ele estava estático, minha cara de pau era tremenda e inquebrável, eu empurrava ele de volta para dentro da casa dele, ela vinha atrás de mim falando.

- Doutor este é uma pessoa que está me ajudando no caso do roubo das peças da delegacia, das armas do crime e tudo mais, acreditamos que a pessoa que roubou tudo de lá esteja querendo continuar o trabalho do assassino e logo pode vir atrás de você, já que você não foi morto na noite passada.

Ele meneava a cabeça concordando, parecia mais calmo por alguma razão, não sei se era o fato de ele saber que era eu que estava ali para o proteger ou a figura dela naquele momento, áustera ao ponto de eu mesmo ter me surpreendido com as palavras, cada minuto que passa minhas expectativas têm se superado inclusive, eu ia fechar a porta, trancando-a, meus passos pesados seguiam até o sofá onde me sentava colocando a serra no meu colo, estava cansado ainda, soltava um breve suspiro sozinho enquanto as vozes dos dois outros ocupantes da sala se misturavam transformando tudo num bolo de mensagens na minha cabeça que o sono não permitia fazer mais sentido, não sabia nem se era de mim que falavam, mas eu sentia um toque no ombro de uma pele macia e a voz que me encantava me tirar de meu prebe delírio.

- Você está bem? Parece cansado...

Não, eu não estou bem, estou sentindo meus braços pesarem centenas de quilos, minha cabeça parece que vai explodir, meus olhos não estão se abrindo direito e eu estou me segurando para não bocejar.

- Eu estou legal... É só um pouco de sono porque dormi mal na noite passada.

- Ele já foi colocar a família em um lugar seguro, vamos ficar apenas nós três aqui, a luz vai ficar acesa. TV ligada, ele concordou em não chamar a polícia já que se tivessem guardas aqui o copiador poderia fugir e nunca mais o pegaríamos...

Ela ainda estava falando quando toda a conversa parava pelo som que todos esperavam, a campainha, tudo se parava naquele momento onde dois toques breves ecoavam na sala, o doutor fazia a parte dele, falava alto que já estava indo atender, a isca estava feita e ele não esperava visitas, dessa vez eu não podia errar, poderia ser alguém inocente, eu levantava, a serra desligada, a mão na partida, ela ia atender a porta quando eu colocava a mão espalmada sobre o ombro dela fazendo que não em um gesto de dedo, me aproximava da porta de forma ruidosa a deixar a entender os passos sem cuidado, levava a ponta da serra sobre o olho mágico tapando a luz, nessa hora o rugir da serra e acompanhado da dele vinha a minha ele atravessava a porta de corpo inteiro com a serra a frente, os estlhaços de madeira voavam por todos os lados e eu não perdoaria o incauto, a minha lâmina ia em direção a barriga dele, passando voavam os pedaços de pano, depois faíscas por todo ar, maldito, ele estava usan do um colete de malha por baixo, meu melhor movimento e no máximo consegui estilhaçar alguns anéis de ferro, ele era bom.

Ele não perdoava minha falha e vinha enquanto eu ainda recuperava minha guarda, eu me defendia como podia, colocando a minha lâmina a frente de meu corpo, a pancada me jogava de costas contra a parede e o inclinar da serra dele fazia láscas da parede voarem junto da poeira e das faíscas das lâminas se chocando e voando para todos os lados, ao reunir forças para empurrar meu agressor a minha própria lámina fazia um corte diagonal no meu peito, eu via os olhos dele fixos nos meus, eu conhecia aqueles olhos...

Eu o empurrava e ele baixava a lâmina, aguardando eu me recompor, minha mão vinha a minha camisa, rasgando-a jogando ensanguentada sobre o chão, segurava novamente a ferramenta com as duas mãos dando uma nova partida, ele erguia a lâmina novamente e voltavamos ao choque, batia com a lâmina na dele fazendo um show de fogos na sala do médico, mas ele estava atento, eu cansado, eu nem mesmo vi o chute em meu joelho que me fazia ajoelhar no chão tendo que apoiar-me de forma defensiva novamente, eu recebia uma joelhada que me fazia cair no chão a serra deslizava pelo assoalho ele erguia com a ponta virada para baixo e quando eu já me despedia da minha família... Ela pulava nas costas dele, segurava-o dando-me uma chance de me colcoar de pé mais uma vez, ele a atirava sobre o sofá e nas mãos dela algo brilhante ia junto, era a máscara e ao olhar eu via quem eu já imaginava ser, era meu primo, filho mais velho do tio que eu mesmo matei.

- Agora entendeu não é? Eu vi o que aconteceu naquele apartamento ontem, eu não fui a festa hoje, entrei fácil na delegacia para reconhecer o corpo do meu pai, daí para recuperar estas coisas foi fácil, mas eu não te culpo, só que você é um criminoso também, tudo vai estar acabado logo, baixe sua arma e eu prometo que pelo menos a reporter vive.

Eu não respondia, dava graças a Deus de ela não ter escutado isso, partia para cima dele vinha de lado agora, não iria mais vacilar, ele tinha o rosto para ser atingido, ele esquivava de lado e minha lâmina passava cortando a escada, corrimão e os apoios, ele vinha novamente, desta vez eu encostava ombro a ombro.

- Vamos primo, sabe que não dá dessa vez, eu só estou terminando as coisas, fazendo tudo como deve ser, você hesitou, eu não o farei!!

Flash de consciência, eu consegui na noite passada, eu inspirei os meus primos, fiz do pai deles um herói e por acaso um deles sabe que eu sou o vilão, ele está fazendo o que eu faria, fazendo o meu trabalho, mas ele não iria machucar ninguém, ele não era como eu, não buscava apenas castigar os inocentes, hoje ele mataria toda a família do médico se pudesse, me mataria, a reporter e qualquer policial na guarda, talvez os vizinhos junto, ele tinha que cair!!

Minha lâminha raspava no braço dele e eu recebia uma cotovelada, ambas as armas caíam no chão, eu o agarrava correndo batendo o corpo dele de costas na parede, socando-o na altura dos rins, forte, as serras giravam no chão, mas toda minha força não era o bastante eu esqueci do colete de malha, ele me acertava uma cotovelada no ombro me fazendo abaixar e vinha sobre mim me jogando no chão, onde eu apenas podia tentar quase inutilmente dos golpes contra minha cabeça, meu nariz sangrava e eu sentia o gosto do sangue na minha boca, dor de quando a mão dele rasgava a unha o ferimento de meu peito, para por fim ele agarrar a serra nova que ela havia me dado para terminar o serviço.

- Esse presente eu dei para ele filho da puta.

Bang, bang, dois no peito, bang, um na cabeça, o corpo dele caia de lado e minhas mãos batiam no assoalho da casa, estava ferido, cansado, abatido, derrotado, meus olhos embaçavam minha visão enquanto eu buscava foco, procurando-a, eu sentia a mão quente em minha face, ela dizia que tinha acabado, que ia ficar tudo bem, eu acreditava, o médico vinha junto, as palavras dele já não faziam sentido, me forçava para conseguir ver mais uma vez o rosto dela, minha heroína, obrigado...

Eu não sentia mais as mãos dela, não ouvia mais ninguém, por fim eu perdia meus sentidos e nada mais era dor...

Só o que restou no meu fim foi ela...



Não.




Eu abro meus olhos num quarto de hotel limpo envolto em lençol branco com bandagens no peito curativos no rosto e uma terrível dor de cabeça, eu não morri, quando tudo estava perdido e eu não sabia mais o que fazer a voz do único anjo dessa história me traz de volta a realidade.

- Bem vindo ao mundo dos vivos grandão, achei que tinhamos perdido você.

Você jamais vai me perder...

- Eu achei que tinha virado história também.

De certa forma, meu comentário não estava tão longe da realidade.
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Frase do dia: "You died, but it's not the end."

E é o fim de todo o primeiro capítulo, continua na semana que vêm.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Random acts of violence Pt. 2


Existem coisas difíceis de entender, coisas na vida os quais nós humanos em nossa gigantesca sabedoria simplesmente deixamos a desejar sobre certos assuntos... As vezes devemos simplesmente acreditar que há algo além de nós, existem pessoas além de nós e existem forças que nos movem de maneira lenta ou rápida, tanto faz, todos já passaram por aquele segundo onde o mundo gira devagar... Um primeiro beijo, uma visão alegre, um prazer imenso proporcionado por fazer algo que se gosta. Assim como temos a agitação de uma paixão que para você foi em um segundo e nunca existe tempo o bastante para se saborear o momento...

Eu sentia agora meus olhos arderem, era a segunda noite sem sono, em minha garganta estava ainda atravessado o último acontecimento, o carro estava em movimento mais uma vez, a viela escura dava lugar a pálidas luzes de postes passando por nós, a janela aberta e já fazia algum tempo que eu não dizia uma palavra, eu via a boca dela se mover, mas nada fazia sentido para mim, minha disfunção de atenção devido a poder apenas pensar nos lábios dela.

- Vamos ter que parar em uma loja de ferramentas pesadas, eu vou precisar de uma motoserra...

Nessa hora ela encostava o carro com uma freiada que quase faz minha testa bater no painel. Como eu sentia raiva quando alguém fazia isso.

- Vêm cá, qual a tara de vocês pela motoserra? É algum fetiche? Uma encenação de filme trash? Quer refazer a cena do massacre da serra elétrica velho num combate mortal de serras barulhentas com faíscas e tudo mais? Eu tenho uma arma no porta luvas, atira nele ué! Ou melhor chama a polícia!

Mulheres, ela têm uma razão, se em filmes tivessem atirado no maníaco com a serra ele teria morrido, os heróis sairiam pulando e correriam em direção ao Sol com rosto de bebê na terra dos Telettubies.

- Minha tara por motoserra foi ótimo, vou explicar basicamente porque não vou arriscar meter bala nele. Visualiza o maníaco com a serra, braços erguidos vindo na sua direção, como ele veio, você atira, bang, bang no peito do safado... Se ele estiver de colete eu acabei de morrer...

Ela me olhava pronta para rebater o assunto, mas eu interrompia prontamente.

- O tamanho dele, como o meu implica em certas vantagens como se usar armas de baixo calibre mesmo sendo atingido em braços e pernas eu conseguiria continuar a tempo de matar quem atirou em mim, se usar de grosso calibre a precisão e a rajada de tiros diminui, tendo que me colocar perto demais dele, o que pode ser perigoso...

- Atira na cabeça.

Ah sim, essa sim é a soluçao master.

- Já atirou alguma vez na vida? É difícil acertar na cabeça e mesmo que eu consiga a chance de eu acertar pelo furo do olho dele é remota e a máscara de ferro é blindada para resistir a essas coisas.

- Você explicou porque não usar um revolver, porque a serra?

Essa era a pergunta de verdade não era, você nunca quis saber porque não uso a pistola, queria saber porque a meleca da serra, num era mais fácil perguntar.

- Entre as escolhas de armas brancas eu não escolheria facas, ele teria a vantagem de alcance, não usaria espadas, elas não cortam como em filmes, não usaria machados, são lentos demais nem bastões são ineficazes demais, uma serra corta fácil um colete a prova de bala, destrói boa parte de opções de armas como cassetetes ou afins, têm um bom alcance. Combinada com uma boa força física para manobrar ela é mais fácil de usar para combate corpo a corpo, quanto a chamar a polícia, bem, se a polícia pegar ele antes de nós sua história no jornal vai pra vala.

Sem contar que faz sim a gente parecer saído de um filme trash e nos faz sentir mais poderosos.

- Ah, sim... Entendo... Como sabe disso tudo?

Mas heim? Minha cara de bolha humana permaneceu, maldita pergunta.

- Internet. Tenho muito tempo livre e sempre quis saber porque não atiram no vilão da serra.

Ela ria, sabia que não era isso, mas a desculpa pelo menos foi engraçada, mas isso me faz pensar. Como consegue!? 47 segundos atrás era uma donzela em perigo, agora passou a reporter, interrogadora e está rindo, a capacidade de mudança de humor e recuperação de uma mulher me impressiona mais e mais a cada dia.

- Que vamos fazer depois que você comprar a serra? Compramos uma máscara de hockey para você também e marcamos um encontro para uma luta até a morte? Ou podemos também psicografar onde ele vai aparecer e ir atrás dele.

- Você tá engraçadinha agora né? Olha, eu tenho uma teoria, este cara não é o Morte, mas alguém ligado a ele de alguma forma que se sentiu obrigado a continuar o trabalho dele, ele têm vítimas possíveis, outros reporteres que cuidem do assunto difamando o dito cujo, ele estar perto da delegacia significa que ele poderia querer encontrar alguma pessoa que poderia ter incriminado o anjo e ainda estivesse vivo por aí, então ele pode ir atrás do parceiro corrupto do morte original ou o que eu acredito, ir atrás do médico que ficou vivo na noite passada...

- Eu aposto no médico.

Boa garota, nós paramos na loja, mas ela colocava a mão sobre meu peito me olhando com um sorriso dava uma piscada e entrava sozinha, ela volta depois, com a serra na mão, o motor vermelho, com um adesivo de um beijo e me entregava.

- Isso é por ter salvo minha pele lá atrás garotão... Agora vamos salvar um médico...

Eu segurava a ferramenta estático, indo para o carro depois, já tinha gasolina no motor e tudo... Ao entrar ela estava com a pistola no colo.

- Não esperava que eu ia ficar com o salto alto pra correr e deixar você fazer tudo sozinho né? Aquele filho da mãe tentou me matar e arranhou meu carro.

"Eu te amo."

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Continua no próximo episódio...

Frase do dia: "O problema e que se eu entrar posso não querer mais sair"